O Complexo Arquitetônico da Pampulha rompeu com os traços retos e conservadores da arquitetura nacional da década de 40 e se transformou na mais arrojada realização do governo de Juscelino Kubitschek, então o prefeito da cidade. Até hoje, após ter sido tombado pelos Institutos do Patrimônio Histórico nacional e estadual, o conjunto de obras se configura como referência da arquitetura modernista no Brasil e no mundo.
Ao visitarmos a Casa do Baile e a Igreja da Pampulha, que fazem parte desse complexo arquitetônico, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais o histórico desses locais e enxergá-los com um novo olhar.
Ao visitarmos a Casa do Baile e a Igreja da Pampulha, que fazem parte desse complexo arquitetônico, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais o histórico desses locais e enxergá-los com um novo olhar.
Casa do Baile_
Situada em uma pequena ilha artificial ligada por uma pequena ponte de concreto à orla da lagoa, a Casa do Baile foi inaugurada em 1943. Criada para ser um centro de reuniões populares, com restaurante, salão com mesas, pista de dança, cozinhas e toaletes, apresenta um projeto inovador, executado com materiais mais baratos sem perder a ousadia e beleza características de todo complexo arquitetônico da Pampulha e dos projetos do Niemeyer em geral. Na entrada, somos surpreendidos pelo paisagismo, projetado por Burle Marx e sua perfeita sintonia com o projeto arquitetônico e em seu interior é o enorme vão livre que chama a atenção.
Igreja São Francisco de Assis_
A Igreja São Francisco de Assis, também conhecida como Igreja da Pampulha, foi concebida pelo arquiteto Oscar Niemeyer e sua construção terminou em 1945. O projeto impressionou e impressiona até hoje, por recriar a imagem arquitetônica de igreja católica tendo a forma incompletamente arredondada e não seguindo o padrão ortodoxo existente.
Decorando o exterior da Igreja há na fachada azulejos, em tons azuis, de autoria de Cândido Portinari, evocativo a São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais. No interior com confessionário, batistério, coro, púlpito e nas bancadas laterais estão outros painéis de azulejos. Nas laterais da Igreja, que é formada por uma única estrutura arredondada onde não há diferenciação entre tetos e paredes, existem painéis de pastilhas abstratos do artista Paulo Werneck.
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