terça-feira, 15 de setembro de 2009

Objeto Físico

A instrução para a elaboração do Objeto Físico era: “Criação livre de um objeto que sirva de apresentação de idéias presentes no livro “Lições de Arquitetura”. Espera-se que o objeto seja predominantemente analógico e que explore as 3 dimensões. O objeto, em sua conformação final, deverá lidar com questões conceituais e materiais. ”

Ao ler o livro, a parte que mais me interessou foi a que, com exemplos de projetos (como o edifícios de escritórios Centraal Beheer e a caixa de areia das Moradias Lima), Hertzberger nos faz ver como a possibilidade de interferir em um espaço, ajudar a construí-lo ou recriá-lo, pode influenciar no sentimento das pessoas que usufruem daquele local e assim, esse local passa a ser mais agradável para essa pessoa.

“O caráter de cada área dependerá em grande parte de quem determina o guarnecimento e o ordenamento do espaço, de quem está encarregado, de quem zela e de quem é ou se sente responsável por ele.” Capítulo 4 - Zoneamento Territorial, pág. 22

Em vista desse conceito, tentei fazer um objeto que pudesse ser modificado por cada pessoa que o manuseasse, de forma que cada pessoa que interagisse com ele, depois pudesse sentir que aquele objeto ficou com a sua cara e passou a ser o seu próprio objeto.

Para isso, em uma das faces do meu objeto, utilizei taxinhas coloridas que podem ser remanejadas formando desenhos diferentes.



Em outra face há um panorama da Casa do Baile, ele gira fazendo com que imagens de diferentes pontos do local possam ser exibidas, dependendo da escolha de cada um.




E nas duas últimas faces há uma cavidade onde peças de um Tangram estão pregadas com imãs para que diferentes encaixes possam ser feitos. É possível também pregar as peças nas taxinhas e formar o que quiser.

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