No seu trabalho ele utilizou fotos da ponte com o ponto de vista deslocado criando um panorama vertical e não horizontal o que gerou um foco maior no corrimão da ponte e no piso português. No Photoshop ele desenhou blocos que ajudaram a dar a impressão de profundidade no corrimão da ponte, já que a primeira vista é difícil perceber que se trata desse local.
Porém, apesar do deslocamento do ponto de vista ser uma estratégia muito interessante que desperta a curiosidade e permite experimentar sensações, ela gera um desconforto, pois sempre temos a tendência a querer ver a imagem como ela é na realidade (vertical), ao fazer as curvas do croqui no céu, essa sensação foi amenizada, mas permaneceu.
Ele trabalhou muito bem as cores, no caso do “corpo” da casa do baile, elas ajudaram a remeter a época e lembraram um salão de festas mesmo. E o local escolhido permitiu mostrar ao mesmo tempo as curvas da marquise, a ponte e a guarita ressaltando a integração entre esses elementos que compõe a entrada.
Guilherme Borges:
Guilherme se posicionou antes da ponte fotografando toda a sua extensão e a casa do baile. O seu ângulo de visão acentuou a ilha em que a casa está situada (em outro ponto ela passaria despercebida pelo visitante) e permitiu mostrar na fachada a transição entre os azulejos e as janelas de vidro.
Ao trabalhar com as texturas já existentes acentuando-as e acrescentar novas texturas e cores, Guilherme criou um ambiente mais “vivo”, que chama a atenção. Outra idéia interessante foi a de alterar o entorno, o que amenizou o contraste existente entre a Casa do Baile e a rua.
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